Em breve disponivel para todos os envolvidos com a ação evangelizadora nas IES. Agradecemos a todos que colaboraram para concretizar este segundo número da REVISTA DE PASTORAL DA ANEC. Abaixo transcrevemos o EDITORIAL da segunda edição.
Ao rememorar o documento pontifício Ex Corde Ecclesiae, no seu vigésimo ano de lançamento, tecemos o olhar sobre seus apelos fundamentais e enfatizamos a dimensão juventude na temática deste número da Revista de Pastoral. O referido documento nos interpela a “formar homens e mulheres verdadeiramente insignes pelo saber”.
O posicionamento evangelizador da universidade como presença cristã no mundo da educação e da investigação não pode ser alienante e nem eximir-se da tarefa de trazer para o centro da academia o estudo dos graves problemas contemporâneos, como a dignidade da vida humana, a promoção da justiça para todos, (...) a busca de caminhos em uma nova ordem econômica e política, que sirva melhor a comunidade humana a nível nacional e internacional. A investigação universitária será dirigida a estudar em profundidade as raízes e as causas dos graves problemas do nosso tempo, reservando atenção especial às suas dimensões éticas e religiosas (cf. Ex Corde Ecclesiae, n. 32). As infâncias e juventudes são as principais vítimas destas incongruências sociais que afligem nosso tempo e influem sobre o desenvolvimento saudável de nossos jovens estudantes.
Como Universidade, não deveríamos temer proclamar essas “verdades incomodas”, capazes de fazer emergir um novo humanismo e a concretização de um outro mundo possível para as juventudes.
A Igreja, em seus discursos, tem pronunciado uma opção preferencial pelas juventudes, e busca, no seu peregrinar pelas sendas do mundo, encontrar formas relevantes de evangelizar estes sujeitos, posicionando-se na concretização de políticas públicas e iniciativas que tragam vida para as juventudes. A lacuna que fica evidente é o desconhecimento da realidade juvenil e a complexidade de interesses que se entrelaçam quando se fala em juventude. Temos dificuldades de entender seus códigos e suas formas de expressão e não temos a habilidade para inculturar nossas práticas.
Nossas universidades têm papel relevante e podem contribuir com a evangelização das juventudes ao se lançarem com afinco a estudar esses sujeitos e a dispor para os evangelizadores, para Igreja e para a sociedade possibilidades de entendimento do mundo juvenil, livres de racionalismos e moralismos. Assim, afirmamos o papel singular da pastoral universitária de tornar presente no seio da Igreja o pensamento e a cultura contemporânea.
Adriano Brollo – fms
Editor
Ao rememorar o documento pontifício Ex Corde Ecclesiae, no seu vigésimo ano de lançamento, tecemos o olhar sobre seus apelos fundamentais e enfatizamos a dimensão juventude na temática deste número da Revista de Pastoral. O referido documento nos interpela a “formar homens e mulheres verdadeiramente insignes pelo saber”.
O posicionamento evangelizador da universidade como presença cristã no mundo da educação e da investigação não pode ser alienante e nem eximir-se da tarefa de trazer para o centro da academia o estudo dos graves problemas contemporâneos, como a dignidade da vida humana, a promoção da justiça para todos, (...) a busca de caminhos em uma nova ordem econômica e política, que sirva melhor a comunidade humana a nível nacional e internacional. A investigação universitária será dirigida a estudar em profundidade as raízes e as causas dos graves problemas do nosso tempo, reservando atenção especial às suas dimensões éticas e religiosas (cf. Ex Corde Ecclesiae, n. 32). As infâncias e juventudes são as principais vítimas destas incongruências sociais que afligem nosso tempo e influem sobre o desenvolvimento saudável de nossos jovens estudantes.
Como Universidade, não deveríamos temer proclamar essas “verdades incomodas”, capazes de fazer emergir um novo humanismo e a concretização de um outro mundo possível para as juventudes.
A Igreja, em seus discursos, tem pronunciado uma opção preferencial pelas juventudes, e busca, no seu peregrinar pelas sendas do mundo, encontrar formas relevantes de evangelizar estes sujeitos, posicionando-se na concretização de políticas públicas e iniciativas que tragam vida para as juventudes. A lacuna que fica evidente é o desconhecimento da realidade juvenil e a complexidade de interesses que se entrelaçam quando se fala em juventude. Temos dificuldades de entender seus códigos e suas formas de expressão e não temos a habilidade para inculturar nossas práticas.
Nossas universidades têm papel relevante e podem contribuir com a evangelização das juventudes ao se lançarem com afinco a estudar esses sujeitos e a dispor para os evangelizadores, para Igreja e para a sociedade possibilidades de entendimento do mundo juvenil, livres de racionalismos e moralismos. Assim, afirmamos o papel singular da pastoral universitária de tornar presente no seio da Igreja o pensamento e a cultura contemporânea.
Adriano Brollo – fms
Editor
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